Inspiro sem medo do acto que vem
Envolvo os pés como mãos
Do toque nasce a nossa ilusão.
Desenhas os risos de um novo medo
Que o peito demonstra sem qualquer sossego
Faz tempo que a culpa se foi
Ficámos de pensar só depois
Do erro.
Já pouco nos resta fechar os olhos
Escondemos actos sem qualquer receio ou angustia
Que nos prende a vontade de sentir
O corpo com prazer.
Rasgas-me a roupa sem qualquer pudor
Enquanto buscas o ar pela boca
Passeias o teu cheiro no meu corpo
Por entre os braços misturo tudo
Após o prazer ficaremos mudos
Sem saber
Se é por uma noite.
Grito teu nome sem saber
Como será o amanhã
Foi um sonho real
Por uma noite.
Klepht, Por Uma Noite
1 comentário:
Enviar um comentário